quinta-feira, 4 de setembro de 2008




A Revolução Industrial teve forte repercussão na organização socioespacial. Passaram a ocorrer um intenso processo de migração do campo para as cidades, mudanças de hábitos e novas relações de trabalho. As condições de vida nas áreas industriais eram inicialmente precárias, mas aos poucos nas cidades foram ocorrendo melhorias sanitárias significativas e a população urbana passou a ter maior acesso aos serviços de saúde. A Revolução Industrial, enfim, não foi apenas uma transformação no modo de produzir mercadorias, mas uma transformação tecnológica e científica que atingiu todas as áreas do conhecimento, entre as quais a medicina.

Muitos trabalhadores deixam o campo e vão para as cidades. As crianças são muito procuradas para o trabalho nas indústrias.



A Revolução Industrial introduziu uma forma mais eficiente de produzir mercadorias: maior quantidade em menor tempo e com menores custos. Isso foi possível com o agrupamento dos trabalhadores nas fabricas e com a divisão do trabalho, de modo que cada trabalhador realizasse uma etapa do processo produtivo. Essas mudanças foram introduzidas em meados do século XVIII, na Inglaterra, e logo difundiram-se para outros países da Europa.
A primeira mudança foi, sem dúvida, a invenção da máquina a vapor, que utilizava a energia produzida pela queima do carvão mineral, recurso abundante em vários países da Europa. Com a utilização da máquina a vapor, as fábrica puderam se localizar perto das cidades. Antes, as pequenas fábricas existentes se encontravam dispersas, pois utilizavam energia hidráulica e precisavam ser instaladas próximo de rios.
As invenções voltadas para a produção de mercadorias refletiram em todas as instâncias da vida social. Por exemplo, do ponto de vista das comunicações e transportes, ampliaram as relações entre regiões distantes. Além disso, intensificaram a urbanização nos países industrializados.


A primeira fase da Revolução Industrial é identificada com o uso da energia a vapor e com o uso do ferro. As estradas ferroviárias tornaram-se o principal meio de comunicação, nos dois sentidos: levando para as fábricas matérias-primas e devolvendo nos mesmos vagões os produtos destinados ao mercado consumidor.


Nas fábricas, os operários eram obrigados a trabalhar no ritmo definido pela necessidade de produção. Devido à extenuante jornada de trabalho, que chegava a 16 horas por dia, os operários, na maioria das vezes vindos do campo, preferiam ocupar habitações muito precárias junto das fábricas, formando bairros miseráveis.
A industrialização ampliou a divisão social do trabalho dentro da unidade de produção (a fábrica) e no interior da sociedade de cada país.
Ao mesmo tempo em que ampliou a divisão social do trabalho, a Revolução Industrial estabeleceu uma divisão internacional do trabalho entre os países industriais (que produziam e exportavam manufaturas) e as regiões fornecedoras de produtos agrícolas e minerais (que produziam e exportavam matérias-primas e alimentos).

A linha de montagem: a especialização e a repetição


Um comentário:

idetteihrke disse...

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