sábado, 30 de agosto de 2008


A Revolução Industrial consistiu em um conjunto de mudanças tecnológicas com profundo impacto no processo produtivo em nível econômico e social. Iniciada na Inglaterra em meados do século XVIII, expandiu-se pelo mundo a partir do século XIX.

Processo de organização da classe operária

Com a Revolução Industrial inglesa as máquinas substituíram varias ferramentas e eliminaram algumas funções antes exercidas pelos operários.
As relações de trabalho também se modificaram na Inglaterra. Milhares de camponeses mudaram-se para as cidades em busca de emprego nas fábricas onde não eram proprietários de nenhum instrumento de produção: nem das instalações, nem do dinheiro di investimento, nem das maquinas, nem da matéria-prima. O trabalhador era dono apenas de sua força de trabalho, que ele “vendia” em condições desfavoráveis, em troca de salário. Desenvolveu-se, então, uma oposição social: de um lado, os empresários industriais, donos dos meios de produção das fabricas; de outro, os operários urbanos, trabalhadores assalariados das industrias.
Com o objetivo de aumentar os lucros, o empresário industrial pagava aos operários salários muitos baixos, enquanto explorava ao Maximo sua capacidade de trabalho.
A exploração de trabalho humano gerou conflitos entre operários e empresários não só na Inglaterra. Houve casos de grupos de operários que invadiram fabricas e destruíram suas máquinas. Para eles, as máquinas representavam o desemprego, a miséria, os salários baixos e a opressão.
Posteriormente, muitos trabalhadores perceberam que a luta do movimento operário não devia ser dirigida contra a maquina, mas contra o sistema de injustiças criado pelo capitalismo industrial. Surgiram então, no final do século XVIII, organizações operarias, que iniciaram a luta por melhores salários e condições de vida para o trabalhador e deram origem aos primeiros sindicatos.



Movimento Ludista (1811-1812)

Reclamações contra as máquinas inventadas após a revolução para poupar a mão-de-obra já eram normais. Mas foi em 1811 que o estopim estourou e surgiu o movimento ludista, uma forma mais radical de protesto. O nome deriva de Ned Ludd, um dos líderes do movimento. Os luditas chamaram muita atenção pelos seus atos. Invadiram fábricas e destruíram máquinas, que, segundo os luditas, por serem mais eficientes que os homens, tiravam seus trabalhos, requerendo, contudo, duras horas de jornada de trabalho. Os manifestantes sofreram uma violenta repressão, foram condenados à prisão, à deportação e até à forca. Os luditas ficaram lembrados como "os quebradores de máquinas".
Anos depois os operários ingleses mais experientes adotaram métodos mais eficientes de luta, como a greve e o movimento sindical.

Movimento Cartista (1837-1848)

O cartismo caracteriza-se como um movimento social inglês que se iniciou na década de 30 do século XIX tendo como base a carta escrita pelo radical William Lovett, intitulada Carta do Povo, e enviada ao Parlamento Inglês. Naquele documento percebem-se as seguintes exigências: Sufrágio universal masculino(o direito de todos os homens ao voto); Voto secreto através da cédula; Eleição anual; Igualdade entre os direitos eleitorais; Participação de representantes da classe operária no parlamento; Remuneração aos parlamentares. Inicialmente as exigências não foram aceitas pelo Parlamento e um movimento rebelde teve início. Gradualmente as propostas da carta foram sendo incorporadas e o movimento foi-se enfraquecendo até sua desintegração. É preciso ter em mente, no entanto, que o programa democrático radical do Cartismo não foi aceito pelos governantes e, num certo sentido, pode-se dizer que ele foi politicamente derrotado. Mas, apesar disso, os cartistas conseguiram mudanças efetivas, tais como a primeira lei de proteção ao trabalho infantil (1833), a lei de imprensa (1836), a reforma do Código Penal (1837), a regulamentação do trabalho feminino infantil, a lei de supressão dos direitos sobre os cereais, a lei permitindo as associações políticas e a lei a jornada de trabalho de 10 horas. Em Portugal, o termo cartismo tem um significado diverso, designando a tendência mais conservadora do liberalismo que surgiu após a revolução de 1820, centrada em torno da Carta Constitucional de 1826.

Sindicalismo

O sindicalismo tem origem nas corporações de ofício na Europa medieval. No século XVIII, durante a revolução industrial na Inglaterra, os trabalhadores, oriundos das indústrias têxteis, doentes e desempregados juntavam-se nas sociedades de socorro mútuos. Esta revolução teve um papel crucial no advento do capitalismo, pois, devido à constante concorrência que os fabricantes capitalistas faziam entre si, as máquinas foram ganhando cada vez mais lugar nas fábricas, tomando assim, o lugar de muitos operários, estes tornaram-se o que é chamado "excedente de mão-de-obra", logo o capitalista tornou-se dono da situação e tinha o poder de pagar o salário que quisesse ao operário. É neste momento que surgem duas novas classes sociais, o capitalista e o proletário, onde o capitalista é o proprietário dos meios de produção: (fábricas, máquinas, matéria-prima). por outro lado, o proletário, que era proprietário apenas de sua força de trabalho, passou a ser propriedade do capitalista, que pagava salários cada vez mais baixos para obter mais lucros, forçando o proletário a trabalhar em uma jornada de trabalho que chegava até 16 horas.

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

InFoRmAçÕeS sObRe O gRuPo

Nós alunos do ano do ensino médio da Escola Estadual Professor José Ignácio de Sousa criamos esse blog direcionado a uma Webquest do professor Raul Marcos Pereira de Oliveira, sobre a Revolução Industrial e suas consequências nas várias ciências, dividido em sete temas abaixo, com seus devidos pesquisadores:

-Daise de Jesus Moura - Literatura

-Thatiane Ribeiro - Literatura
-Jéssica Borges de Oliveira - Geografia
-Taís Soares Gonçalves - Geografia
-Paula Mendes Borges Nunes - História e Matemática
-Jahynne Martins - Biologia e Matemática
-Jéssika Amaral - Química
-Yuri Cassiolato - Física
-Renato Peixoto Dias - Física