quinta-feira, 4 de setembro de 2008




A Revolução Industrial teve forte repercussão na organização socioespacial. Passaram a ocorrer um intenso processo de migração do campo para as cidades, mudanças de hábitos e novas relações de trabalho. As condições de vida nas áreas industriais eram inicialmente precárias, mas aos poucos nas cidades foram ocorrendo melhorias sanitárias significativas e a população urbana passou a ter maior acesso aos serviços de saúde. A Revolução Industrial, enfim, não foi apenas uma transformação no modo de produzir mercadorias, mas uma transformação tecnológica e científica que atingiu todas as áreas do conhecimento, entre as quais a medicina.

Muitos trabalhadores deixam o campo e vão para as cidades. As crianças são muito procuradas para o trabalho nas indústrias.



A Revolução Industrial introduziu uma forma mais eficiente de produzir mercadorias: maior quantidade em menor tempo e com menores custos. Isso foi possível com o agrupamento dos trabalhadores nas fabricas e com a divisão do trabalho, de modo que cada trabalhador realizasse uma etapa do processo produtivo. Essas mudanças foram introduzidas em meados do século XVIII, na Inglaterra, e logo difundiram-se para outros países da Europa.
A primeira mudança foi, sem dúvida, a invenção da máquina a vapor, que utilizava a energia produzida pela queima do carvão mineral, recurso abundante em vários países da Europa. Com a utilização da máquina a vapor, as fábrica puderam se localizar perto das cidades. Antes, as pequenas fábricas existentes se encontravam dispersas, pois utilizavam energia hidráulica e precisavam ser instaladas próximo de rios.
As invenções voltadas para a produção de mercadorias refletiram em todas as instâncias da vida social. Por exemplo, do ponto de vista das comunicações e transportes, ampliaram as relações entre regiões distantes. Além disso, intensificaram a urbanização nos países industrializados.


A primeira fase da Revolução Industrial é identificada com o uso da energia a vapor e com o uso do ferro. As estradas ferroviárias tornaram-se o principal meio de comunicação, nos dois sentidos: levando para as fábricas matérias-primas e devolvendo nos mesmos vagões os produtos destinados ao mercado consumidor.


Nas fábricas, os operários eram obrigados a trabalhar no ritmo definido pela necessidade de produção. Devido à extenuante jornada de trabalho, que chegava a 16 horas por dia, os operários, na maioria das vezes vindos do campo, preferiam ocupar habitações muito precárias junto das fábricas, formando bairros miseráveis.
A industrialização ampliou a divisão social do trabalho dentro da unidade de produção (a fábrica) e no interior da sociedade de cada país.
Ao mesmo tempo em que ampliou a divisão social do trabalho, a Revolução Industrial estabeleceu uma divisão internacional do trabalho entre os países industriais (que produziam e exportavam manufaturas) e as regiões fornecedoras de produtos agrícolas e minerais (que produziam e exportavam matérias-primas e alimentos).

A linha de montagem: a especialização e a repetição


Realismo

Entre 1850 e 1880 o movimento cultural, chamado Realismo, predominou na França e se estendeu pela Europa e outros continentes. Os integrantes desse movimento repudiaram a artificialidade do Neoclassicismo e do Romantismo, pois sentiam a necessidade de retratar a vida os problemas e costumes das classes média e baixa não inspirada em modelos do passado. O movimento manifestou-se também na escultura e, principalmente, na arquitetura.
Os principais representantes no campo da pintura foram Gustave Coubert e Jean François Millet.
Talvez, o modo mais simples de se definir ou de se entender o que seja Realismo é reproduzir uma frase atribuída Coubert:
"Não posso pintar um anjo, se nunca vi um". Realismo tem portanto como caracteristica a representação detalhada , da natureza e da vida contemporânea. Sem seguidores eram da sociedade contemporânea. Eles retratavam as desigualdades da condição humana mesmo com o advento da revolução industrial.
O Realismo é um movimento que surgiu na Europa, na segunda metade do século XIX, influenciado pelas transformações que ali ocorriam no âmbito econômico, político, social e científico. Vivia-se a segunda fase da Revolução Industrial, período marcado pelo clima de euforia e progresso material decorrente das inúmeras invenções.
No entanto os benefícios não eram refletidos nas camadas mais pobres, que ao contrário passam a ter uma condição social cada vez pior.
Na Revolução de 1948, na França havia tensão entre republicanos e socialistas na França. Por causa do grande desemprego foram criadas turmas de trabalho para a construção de obras públicas em Paris e seus arredores. O Congresso considerava que o pagamento desses funcionários era um pesado fardo para o país. Os empregados foram demitidos. Sem capacidade para sobreviver, organizaram e lutaram sem esperanças contra as forças armadas do governo. As mortes foram elevadas. Os intelectuais e artistas simpatizantes dos movimentos populares, entre eles Millet, foram perseguidos.
Motivados tanto pelas idéias do socialismo os operários procuram organizar-se politicamente. Fundam então associações trabalhistas e passam a agir melhores condições de trabalho e de vida.
No âmbito cultural, ocorre uma verdadeira efervescência de idéias. Surgem várias correntes científicas e filosóficas. Entre elas o Positivismo, de Augusto Comte, para o qual o único conhecimento válido é o conhecimento positivo, ou seja, provindo das ciências. Aparece também o Determinismo, de Hippolyte Taine (o comportamento humano é determinado por três fatores: o meio, a raça e o momento histórico)
No campo da ciência Charles Darwin apresenta a "lei da seleção natual", segunda a qual a natureza ou o meio selecionam entre os seres vivos as variações que estão destinadas a sobreviver e a perpetuar-se, sendo eliminados os mais fracos.
Os artistas, diante desse quadro de mudança de idéias e da sociedade, sentem a necessidade de criar uma arte sintonizada com a nova realidade, capaz de abordá-la de modo mais objetivo e realista do que até então vinha fazendo o Romantismo.
O movimento procura atender às necessidades impostas pelo novo contexto histórico-cultural, através do combate a toda forma romântica e idealizada de ver a realidade, a crítica à sociedade e à falsidade de seus valores e instituições (Estado, Igreja, casamento, família); o embasamento no materialismo, o emprego de idéias científicas.

Esse era o mundo real de Millet. O Realismo influenciou muitos artistas. Salvador Dali dizia que a sua obsessão mais forte era Gala, sua esposa, e depois o quadro "Angelus" de Millet.
Dali era fascinado pelo quadro de Jean François Millet, "Angelus". Isso se tornou uma obsessão, o levando-o a produzir várias interpretações "paranóicas-críticas" das figuras do Angelus. Dali acreditava que havia algo mais no tema do quadro, para ele não era só a reverência da prece vespertina, que se demonstrava, faltava algum elemento fantástico. Dali escreveu em 1938 um livro só sobre este quadro, intitulado: "O trágico Mito do Angelus de Millet". Muitos trabalhos de Dali tinham referência explícita ou escondida ao Angelus.
Mas por que esse quadro causava tanto fascinio. O que mais ele teria?
A revelação seria dada pela ciência. Estudos com raios X revelaram algo intrigante e que as suspeitas Salvador Dali tinham fundamento. Foi descoberto que no quadro, Millet havia pintado, originalmente, o filho morto do casal de camponeses. Uma cena forte, expressão porém do real. O pintor, no entanto, achou muito chocante a cena e retocou o quadro para a forma atual, apagando a figura da criança.
Jean François Millet (1814-1875) era filho de um pequeno fazendeiro da Normandia, norte da França. Millet precocemente mostrou seus dons para a pintura. Em 1840 foi convidado para uma exibição no Salon, patrocinado pelo governo francês teve boa aceitação. Após a revolução de 1848 foi perseguido pelas suas tendências socialistas.
Em 1858 pintou o "Angelus", sua pintura mais famosa, que no século passado foi o quadro mais reproduzido no mundo. No fim de sua vida o seu trabalho tinha alguma afinidade com os impressionistas, apesar de ser diferente nas concepções básicas. A marca da obra de Millet são as pinturas retratando a vida no campo. São paisagens bucólicas, com alguma coisa de tristeza, num clima de introspecção.



A matemática durante a Revolução Industrial teve como objetivo mostrar a porcentagem e a taxa de fatos ocorridos. Os gráficos têm as funções de ilustrar os fatos que se passavam naquela época. No trabalho, é apresentado um retrospecto da história das origens do desenvolvimento das máquinas a vapor da Grécia Antiga até os projetos dos barcos a vapor e locomotivas na Revolução Industrial. É mencionada questão que levou James Watt a levantar problema matemático que seria resolvido de forma aproximada e finalmente é exposta a solução exata do problema. Para tal é feito uma breve revisão do conceito matemático de inversão e essa questão é relacionada com a de outros problemas matemáticos contemporâneos. Isso tudo era resolvido através do estudo dos gráficos.





Índice de desemprego durante o período da Revolução Industrial.





Importação dos equipamentos.


A substituição das ferramentas pelas máquinas, da energia humana pela energia motriz e do modo de produção doméstico pelo sistema fabril constituiu a Revolução Industrial; revolução, em função do enorme impacto sobre a estrutura da sociedade, num processo de transformação acompanhado por notável evolução tecnológica.

As Fábricas:
As máquinas foram inventadas, com o propósito de poupar o tempo do trabalho humano. Uma delas era a máquina a vapor que foi construída na Inglaterra durante o século XVIII. Graças a essas máquinas, a produção de mercadorias ficou maior e os lucros também cresceram. Vários empresários; então, começaram a investir nas indústrias. Com tanto avanço, as fábricas começaram a se espalhar pela Inglaterra trazendo várias mudanças.

Conseqüências:
A partir da Revolução Industrial o volume de produção aumentou extraordinariamente: a produção de bens deixou de ser artesanal e passou a ser maquinofaturada; as populações passaram a ter acesso a bens industrializados e deslocaram-se para os centros urbanos em busca de trabalho. As fábricas passaram a concentrar centenas de trabalhadores, que vendiam a sua força de trabalho em troca de um salário.
A Revolução Industrial alterou completamente a maneira de viver das populações dos países que se industrializaram. As cidades atraíram os camponeses e artesãos, e se tornaram cada vez maiores e mais importantes.
Então como podemos ver uns dos principais focos da revolução Industrial foram as industrias, todos queriam produzir cada vez mais, e ninguém se importou com as consequências que poderiam trazer as indústrias , e há algum tempo estamos presentiando uma dessas consequências que é o Aquecimento Global.

Aquecimento Global:
O aquecimento global é o aumento da temperatura terrestre (não só numa zona específica, mas em todo o planeta) e tem preocupado a comunidade científica cada vez mais. Acredita-se que seja devido ao uso de combustíveis fósseis e outros processos em nível industrial, que levam à acumulação na atmosfera de gases propícios ao Efeito Estufa, tais como o Dióxido de Carbono, o Metano, o Óxido de Azoto.
Há muitas décadas que se sabe da capacidade que o Dióxido de Carbono tem para reter a radiação infravermelha do Sol na atmosfera, estabilizando assim a temperatura terrestre por meio do Efeito Estufa, mas, ao que parece, isto em nada preocupou a humanidade que continuou a produzir enormes quantidades deste e de outros gases de Efeito Estufa.
A grande preocupação é se os elevados índices de Dióxido de Carbono que se têm medido desde o século passado, e tendem a aumentar, podem vir a provocar um aumento na temperatura terrestre suficiente para trazer graves conseqüências à escala global, pondo em risco a sobrevivência dos seus habitantes.
Segundo as medições da temperatura para épocas anteriores a 1860, desde quando se tem feito o registro das temperaturas em várias áreas de globo, as medidas puderam ser feitas a partir dos anéis de árvores, de sedimentos em lagos e nos gelos, o aumento de 2 a 6 ºC que se prevê para os próximos 100 anos seria maior do que qualquer aumento de temperatura alguma vez registrado desde o aparecimento da civilização humana na Terra. Desta forma torna-se assim quase certo que o aumento da temperatura que estamos enfrentando é causado pelo Homem e não se trata de um fenômeno natural.
No caso de não se tomarem medidas drásticas, de forma a controlar a emissão de gases de Efeito Estufa é quase certo que teremos que enfrentar um aumento da temperatura global que continuará indefinidamente, e cujos efeitos serão piores do que quaisquer efeitos provocados por flutuações naturais, o que quer dizer que iremos provavelmente assistir às maiores catástrofes naturais (agora causadas indiretamente pelo Homem) alguma vez registradas no planeta.
Isso tudo pelo grande acontecimento que mudou a história e o mundo todo, a Revolução Industrial.

quarta-feira, 3 de setembro de 2008



A Termodinâmica e a Revolução Industrial

Energia

O conceito de energia
“O conceito de ‘energia’ não é primitivo. Os estudantes vêm com concepções espontâneas sobre energia. Ou vêm como tabula rasa e adquirem-nas dos livros ou vêm com jargão adquirido na escola, sem entendimento profundo do que é energia ou de onde veio”.
Energia possui um conceito abstrato, um tanto vago. Algumas vertentes colocam como "vitalidade", energia é conservável.

Termodinâmica

No século XVIII, embora haja universidades e academias nos grandes centros, mais uma vez é por motivos práticos que a Física se desenvolve. A revolução industrial marca nova fase da Física. As áreas de estudos se especializam e a ligação com o modo de produção torna-se cada vez mais estreita. Estuda as relações entre calor e trabalho. Baseia-se em dois princípios: o da conservação de energia e o de entropia. Estes princípios são a base de máquinas a vapor, turbinas, motores de combustão interna, motores a jato e máquinas frigoríficas. A partir de uma máquina concebida para retirar a água que inundava as minas de carvão, o inglês Thomas Newcomen cria em 1698 a máquina a vapor, mais tarde aperfeiçoada pelo escocês James Watt. É em torno do desempenho dessas máquinas que o engenheiro francês Sadi Carnot estabelece uma das mais importantes sistematizações da termodinâmica, delimitando a transformação de energia térmica (calor) em energia mecânica (trabalho). Termodinâmica 1761: o inglês Joseph Black cria a calorimetria, o estudo quantitativo do calor. 1784: os franceses Antoine Lavoiser e Pierre Laplace inventam o calorímetro de gelo.

2ª Lei da Termodinâmica


A segunda lei da termodinâmica ou segundo princípio da termodinâmica expressa, de uma forma concisa, que "A quantidade de entropia de qualquer sistema isolado termodinamicamente tende a incrementar-se com o tempo, até alcançar um valor máximo". Mais sensivelmente, quando uma parte de um sistema fechado interage com outra parte, a energia tende a dividir-se por igual, até que o sistema alcance um equilíbrio térmico.
Enquanto a primeira lei da termodinâmica estabelece a conservação de energia em qualquer transformação, a segunda lei estabelece condições para que as transformações termodinâmicas possam ocorrer.
A tendência do calor a passar de um corpo mais quente para um mais frio, e nunca no sentido oposto, a menos que exteriormente comandado, é enunciada pela segunda lei da termodinâmica. Essa lei nega a existência do fenômeno espontâneo de transformação de energia térmica em energia cinética, que permitiria converter a energia do meio aquecido para a execução de um movimento (por exemplo, mover um barco com a energia resultante da conversão da água em gelo).
De acordo com essa lei da termodinâmica, num sistema fechado, a entropia nunca diminui. Isso significa que, se o sistema está inicialmente num estado de baixa entropia (organizado), tenderá espontaneamente a um estado de entropia máxima (desordem). Por exemplo, se dois blocos de metal a diferentes temperaturas são postos em contato térmico, a desigual distribuição de temperatura rapidamente dá lugar a um estado de temperatura uniforme à medida que a energia flui do bloco mais quente para o mais frio. Ao atingir esse estado, o sistema está em equilíbrio.
A entropia, que pode ser entendida como decorrente da desordem interna do sistema, é definida por meio de processos estatísticos relacionados com a probabilidade de as partículas terem determinadas características ao constituírem um sistema num dado estado. Assim, por exemplo, as moléculas e átomos que compõem 1kg de gelo, a 0o C e 1atm, apresentam características individuais distintas, mas do ponto de vista estatístico apresentam, no conjunto, características que definem a possibilidade da existência da pedra de gelo nesse estado.
A variação da função entropia pode ser determinada pela relação entre a quantidade de calor trocada e a temperatura absoluta do sistema. Assim, por exemplo, a fusão de 1kg de gelo, nas condições de 273K e 1atm, utiliza 80.000cal, o que representa um aumento de entropia do sistema, devido à fusão, em 293J/K.
A aplicação do segundo princípio a sistemas de extensões universais esbarra em dificuldades conceituais relativas à condição de seu isolamento. Entretanto, pode-se cogitar de regiões do universo tão grandes quanto se queira, isoladas das restantes. Para elas (e para as regiões complementares) valeria a lei do crescimento da entropia. Pode-se então perguntar por que motivo o universo não atingiu ainda a situação de máxima entropia, ou se atingirá essa condição um dia.
A situação de máxima entropia corresponde à chamada morte térmica do universo: toda a matéria estaria distribuída na vastidão espacial, ocupando uniformemente os estados possíveis da energia. A temperatura seria constante em toda parte e nenhuma forma de organização, das mais elementares às superiores, seria possível.

As conseqüências da Revolução Industrial

Com a revolução industrial, as cidades cresceram assustadoramente e ao mesmo tempo desordenadamente com precários serviços sanitários e moradias ruins que facilitavam a proliferação de doenças. Dentro das fábricas não era diferente, a péssima condição sanitária do local influenciou diretamente para boa parte das doenças na época de manifestarem e virarem epidemias. O ambiente das fábricas era sujo, escuro e perigoso, as máquinas eram desprotegidas e ocasionavam freqüentes acidentes de trabalho, muitas vezes mutilando os trabalhadores. As doenças mais comuns da época eram a tuberculose, cólera, tifo, a varíola e as doenças sexualmente transmissíveis (DST's).

A tuberculose:
A tuberculose cresceu no início da revolução industrial, quando o desenvolvimento da produção fabril nas cidades obrigava os trabalhadores a morarem aglomerados e as condições de trabalho eram insalubres e desgastantes.
A tuberculose é uma doença contagiosa, transmissível, que ataca o homem e compromete principalmente os pulmões, embora possa se localizar em qualquer parte do corpo. A transmissão se dá de pessoa a pessoa, através da tosse, pela qual o doente elimina bacilos no ar. Os bacilos são aspirados por outra pessoa e vão se instalar no pulmão, onde podem desenvolver o foco inicial da doença. A prevenção da tuberculose é a vacina, mas no tempo da Revolução Industrial a vacina ainda não tinha sido descoberta, o que causou uma grande epidemia.

Raio-X do peito de um paciente com tuberculose pulmonar avançada


Cólera:
A cólera (ou cólera asiática) é uma doença causada pelo vibrião colérico (Vibrio cholerae), uma bactéria em forma de vírgula ou bastonete que se multiplica rapidamente no intestino humano produzindo uma potente toxina que provoca diarréia intensa. Ela afeta apenas os seres humanos e a sua transmissão é diretamente dos dejetos fecais de doentes por ingestão oral, principalmente em água contaminada.

Criança com cólera

Vírus da cólera

Tifo:
Doença infecciosa causada por microorganismo Rickettsias, transmitida ao homem por parasitas tais como piolhos, pulga de ratos e ácaros.A doença encontra ambiente ideal em lugares de grande promiscuidade e baixa higiene. O paciente infectado sente dores de cabeça muito fortes, sente o corpo inteiramente dolorido e tem febres muito altas.Passados quatro dias do contágio, surgem erupções nas axilas, nas costas, nos braços e nas pernas, acompanhadas de dificuldade de concentração, canseira mental, hálito desagradável, ASMA, BRONQUITE e PNEUMONIA.Animais domésticos (cães, gatos, passarinhos, papagaios etc) atuam involuntariamente como hospedeiros dos parasitas transmissores da doença, e devem ser afastados do ambiente familiar ao menor risco de contaminação.A condição básica para combater a enfermidade é promover higienização completa no ambiente e no paciente, removendo todo o lixo, desinfetando os aposentos, abrindo as janelas à luz do sol e redobrando os asseios para com os alimentos.Separe as roupas pessoais, os lençóis, toalhas de banho e objetos do paciente. Suspenda o uso de alimentos cárneos, gordurosos (frituras, laticínios, margarina, ovos, chocolate); substitua-os por alimentação natural, composta de legumes crus, frutas frescas da época e cereais integrais.

Pessoa com tifo


Pulga, transmissor do tifo


Varíola:
A varíola era uma doença infecto-contagiosa, exclusiva do homem (não sendo transmitida por outros animais, como a dengue, por exemplo), de surgimento e desenvolvimento repentinos e causada pelo Orthopoxvírus variolae, um dos maiores vírus conhecidos e que é extremamente resistente aos agentes físicos externos, como, por exemplo, variações de umidade e temperatura. O O.variolae pertence à família Poxviridae, a mesma dos vírus causadores de formas variantes da doença, próprias do gado bovino (a varíola bovina), dos macacos, das galinhas e dos camelos.
A transmissão ocorria de pessoa para pessoa por meio do convívio e geralmente pelas vias respiratórias.
Uma vez dentro do organismo, o vírus da varíola permanecia incubado de sete a 17 dias. A seguir, ele se estabelecia na garganta e nas fossas nasais e causava febre alta, mal-estar, dor de cabeça, dor nas costas e abatimento, esse estado permanecia de dois a cinco dias.
Finalmente, a enfermidade assumia sua forma mais violenta: a febre baixava e começavam a aparecer erupções avermelhadas, que se manifestavam na garganta, boca, rosto e que depois espalhavam-se pelo corpo inteiro. Isso ocorre, porque o O. variolae parasita as células do tecido epitelial para se reproduzir.
Com o tempo, as erupções evoluíam e transformavam-se em pústulas (pequenas bolhas cheias de pus), que provocavam coceira intensa e dor - era nesse estágio que o risco de cegueira era maior, pois, ao tocar o olho, o enfermo podia causar uma inflamação grave.
Até aqui, não existe tratamento efetivo contra a varíola. Quando ela existia, o máximo que se podia fazer era tentar amenizar ao máximo a coceira e a dor causadas pela doença e esperar que o organismo reagisse e vencesse o vírus. A sobrevivência do doente dependia da forma de varíola que ele adquiria, já que a enfermidade se divide em duas formas principais, a varíola major, com 30% de letalidade, e a varíola minor, também conhecida como alastrim, que era mais comum e com menos de 1% de casos fatais (também existiam manifestações mais raras da doença, como a hemorrágica e a maligna). Com o tempo, as pústulas secavam e transformavam-se em crostas, que desprendiam-se ao final de três ou quatro semanas. Caso o enfermo tivesse adquirido a forma major, essas crostas costumavam deixar cicatrizes permanentes na pele.

Doenças Sexualmente Transmissíveis(DST's):
Doenças Sexualmente Transmissíveis ou DST são doenças que você pode pegar através de relações sexuais (vaginal, anal ou oral) com pessoas contaminadas. Existem vários tipos de DST's e a mais conhecida é a AIDS, a doença que até nos dias de hoje não tem cura.
Exemplos de DST's:

-Sífilis
-Gonorréia ou Blenorragia
-Herpes genital
-Tricomoníase Vaginal
-Cancro Mole
-Infecção por HPV - Condiloma Acuminado
-Conjuntivite gonocócica
-Donovanose ou Granuloma Inguinal
-Gonorréia Aguda: Cervicite e Vulvovaginite
-Gonorréia aguda
-Gonorréia complicada. Bartholinite aguda
-Gonorréia complicada. Epididimite
-Gonorréia e infecção por clamídia
-Gonorréia e síndrome uretral aguda
-Gonorréia extragenital
-Gonorréia extragenitalHerpes Genital

sábado, 30 de agosto de 2008


A Revolução Industrial consistiu em um conjunto de mudanças tecnológicas com profundo impacto no processo produtivo em nível econômico e social. Iniciada na Inglaterra em meados do século XVIII, expandiu-se pelo mundo a partir do século XIX.

Processo de organização da classe operária

Com a Revolução Industrial inglesa as máquinas substituíram varias ferramentas e eliminaram algumas funções antes exercidas pelos operários.
As relações de trabalho também se modificaram na Inglaterra. Milhares de camponeses mudaram-se para as cidades em busca de emprego nas fábricas onde não eram proprietários de nenhum instrumento de produção: nem das instalações, nem do dinheiro di investimento, nem das maquinas, nem da matéria-prima. O trabalhador era dono apenas de sua força de trabalho, que ele “vendia” em condições desfavoráveis, em troca de salário. Desenvolveu-se, então, uma oposição social: de um lado, os empresários industriais, donos dos meios de produção das fabricas; de outro, os operários urbanos, trabalhadores assalariados das industrias.
Com o objetivo de aumentar os lucros, o empresário industrial pagava aos operários salários muitos baixos, enquanto explorava ao Maximo sua capacidade de trabalho.
A exploração de trabalho humano gerou conflitos entre operários e empresários não só na Inglaterra. Houve casos de grupos de operários que invadiram fabricas e destruíram suas máquinas. Para eles, as máquinas representavam o desemprego, a miséria, os salários baixos e a opressão.
Posteriormente, muitos trabalhadores perceberam que a luta do movimento operário não devia ser dirigida contra a maquina, mas contra o sistema de injustiças criado pelo capitalismo industrial. Surgiram então, no final do século XVIII, organizações operarias, que iniciaram a luta por melhores salários e condições de vida para o trabalhador e deram origem aos primeiros sindicatos.



Movimento Ludista (1811-1812)

Reclamações contra as máquinas inventadas após a revolução para poupar a mão-de-obra já eram normais. Mas foi em 1811 que o estopim estourou e surgiu o movimento ludista, uma forma mais radical de protesto. O nome deriva de Ned Ludd, um dos líderes do movimento. Os luditas chamaram muita atenção pelos seus atos. Invadiram fábricas e destruíram máquinas, que, segundo os luditas, por serem mais eficientes que os homens, tiravam seus trabalhos, requerendo, contudo, duras horas de jornada de trabalho. Os manifestantes sofreram uma violenta repressão, foram condenados à prisão, à deportação e até à forca. Os luditas ficaram lembrados como "os quebradores de máquinas".
Anos depois os operários ingleses mais experientes adotaram métodos mais eficientes de luta, como a greve e o movimento sindical.

Movimento Cartista (1837-1848)

O cartismo caracteriza-se como um movimento social inglês que se iniciou na década de 30 do século XIX tendo como base a carta escrita pelo radical William Lovett, intitulada Carta do Povo, e enviada ao Parlamento Inglês. Naquele documento percebem-se as seguintes exigências: Sufrágio universal masculino(o direito de todos os homens ao voto); Voto secreto através da cédula; Eleição anual; Igualdade entre os direitos eleitorais; Participação de representantes da classe operária no parlamento; Remuneração aos parlamentares. Inicialmente as exigências não foram aceitas pelo Parlamento e um movimento rebelde teve início. Gradualmente as propostas da carta foram sendo incorporadas e o movimento foi-se enfraquecendo até sua desintegração. É preciso ter em mente, no entanto, que o programa democrático radical do Cartismo não foi aceito pelos governantes e, num certo sentido, pode-se dizer que ele foi politicamente derrotado. Mas, apesar disso, os cartistas conseguiram mudanças efetivas, tais como a primeira lei de proteção ao trabalho infantil (1833), a lei de imprensa (1836), a reforma do Código Penal (1837), a regulamentação do trabalho feminino infantil, a lei de supressão dos direitos sobre os cereais, a lei permitindo as associações políticas e a lei a jornada de trabalho de 10 horas. Em Portugal, o termo cartismo tem um significado diverso, designando a tendência mais conservadora do liberalismo que surgiu após a revolução de 1820, centrada em torno da Carta Constitucional de 1826.

Sindicalismo

O sindicalismo tem origem nas corporações de ofício na Europa medieval. No século XVIII, durante a revolução industrial na Inglaterra, os trabalhadores, oriundos das indústrias têxteis, doentes e desempregados juntavam-se nas sociedades de socorro mútuos. Esta revolução teve um papel crucial no advento do capitalismo, pois, devido à constante concorrência que os fabricantes capitalistas faziam entre si, as máquinas foram ganhando cada vez mais lugar nas fábricas, tomando assim, o lugar de muitos operários, estes tornaram-se o que é chamado "excedente de mão-de-obra", logo o capitalista tornou-se dono da situação e tinha o poder de pagar o salário que quisesse ao operário. É neste momento que surgem duas novas classes sociais, o capitalista e o proletário, onde o capitalista é o proprietário dos meios de produção: (fábricas, máquinas, matéria-prima). por outro lado, o proletário, que era proprietário apenas de sua força de trabalho, passou a ser propriedade do capitalista, que pagava salários cada vez mais baixos para obter mais lucros, forçando o proletário a trabalhar em uma jornada de trabalho que chegava até 16 horas.

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

InFoRmAçÕeS sObRe O gRuPo

Nós alunos do ano do ensino médio da Escola Estadual Professor José Ignácio de Sousa criamos esse blog direcionado a uma Webquest do professor Raul Marcos Pereira de Oliveira, sobre a Revolução Industrial e suas consequências nas várias ciências, dividido em sete temas abaixo, com seus devidos pesquisadores:

-Daise de Jesus Moura - Literatura

-Thatiane Ribeiro - Literatura
-Jéssica Borges de Oliveira - Geografia
-Taís Soares Gonçalves - Geografia
-Paula Mendes Borges Nunes - História e Matemática
-Jahynne Martins - Biologia e Matemática
-Jéssika Amaral - Química
-Yuri Cassiolato - Física
-Renato Peixoto Dias - Física